quarta-feira, 7 de março de 2012
Proposta do CNJ estende Ficha Limpa para todos os tribunais do país
O Conselho Nacional de  Justiça (CNJ) apresenta uma proposta de resolução que estende para todos os  tribunais a proibição de designação de pessoas atingidas pela Lei da Ficha Limpa  para funções ou cargos de confiança. A proposta é de autoria do conselheiro  Bruno Dantas, e segundo ele o servidor que hoje ocupar cargo de confiança e  tiver contra si uma condenação em segunda instância por um dos crimes listados  na Lei da Ficha Limpa seria exonerado no prazo de 90 dias. 
O texto ainda obrigaria os tribunais de  Justiça de todo o País a encaminharem, no prazo de 60 dias, projetos de lei aos  legislativos locais para estender as regras da Lei da Ficha Limpa para a seleção  de servidores efetivos e de magistrados.
Conforme o texto, quem for  nomeado ou designado terá, antes da posse, de declarar por escrito não incidir  em alguma das hipóteses previstas na lei.
A resolução, se aprovada,  valerá para toda a Justiça Federal, Justiça Eleitoral, tribunais de Contas,  Justiça estadual e Justiça Militar.
Somente o Supremo Tribunal  Federal (STF) não seria alcançado pela resolução, pois a Corte não se submete,  constitucionalmente, às decisões do Conselho Nacional de  Justiça.
O texto da resolução foi  encaminhado no fim da semana passada a todos os conselheiros. Bruno Dantas  espera que o texto possa ser votado na sessão marcada para o fim deste  mês.
*Com informações O Estado de S. Paulo.
Por: Luciano  Augusto
Fonte: Ceará Agora
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Um comentário:
Dentro desse mesmo espírito, sugiro incluir as empresas e grupos de comunicação social, bem como seus donos, nas exigências da referida lei. Se eles são um poder público concedido, deveriam perder a concessão e a licença quando sofrem condenações diversas por fraudes fiscais, trabalhistas, etc. Vamos cobrar deles a mesma lisura que cobram dos administradores e trabalhadores públicos? São o quarto poder, um poder público concedido, não podem estar acima das leis. Ficha Limpa para a Mídia: por que não? O capital é privado, mas a função é pública.
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