quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ceará é o sétimo estado do Brasil com maior número de favelas

 
 Segundo a pesquisa, mais de 11% das ocupações irregulares em Fortaleza estão localizadas às margens de córregos, rios, lagos e lagoas


O Ceará possui 566 aglomerados subnormais (ocuprações irregulares) com 121.165 residências que abrigam 441.937 pessoas. Os números põem o Ceará em sétimo lugar do Brasil em quantidade de favelas. Só em Fortaleza, 18% da população vivem irregularmente. São 396.370 pessoas distribuídas em 509 aglomerados habitando uma área total de 3.143,7 ha. Os dados estão na pesquisa Aglomerados Subnormais / Informações Territoriais, divulgada nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de dados do Censo Demográfico 2010. 

A pesquisa considerou como aglomerado subnornal um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas, etc.) carentes, em sua maioria de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e/ou densa.

O estudo identificou 6.329 favelas em todo o Brasil, com 3.224.529 residências irregualres e 11.425.644 vivendo nessas comunidades. O Nordeste se destaca em segundo lugar com maior número de ocupações irregulares (25,5% do total), trazendo o Ceará  em terceiro lugar do ranking regional. 

O mapeamento revelou ainda que 487 dos aglomerados da Capital estão localizados em área plana, e 59 deles nas margens de córregos, rios, lagos e lagoas. Embora as praias e dunas sejam áreas de proteção permanente, onde a presença de edificações não é permitida, grande parte das casas construidas irregularmente no Brasil se concentra nas Regiões Metropolitanas de Natal e Fortaleza, com, respectivamente, 9.023 e 5.529 domicílios (25 aglomerados). Os bairros com maior número de favelas são Barra do Ceará (156) e Mucuripe (69).



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