O cantor Raimundo Fagner, que esteve em Brasília nesta semana com um grupo de artistas brasileiros para discutir a "PEC da Música", falou sobre o atual momento político brasileiro e disse que o povo brasileiro foi às ruas em um momento oportuno.
Segundo Fagner, todos achavam que a sociedade estava passiva, desconectada com a realidade. "Isso aquece aqueles que acreditam em ideologia, aqueles que acreditam em sonho. O Brasil é um país que está em transformação. E também dá uma referência para política, que precisava saber que o povo não é apenas uma boiada. O povo pensa também", enfatizou.
Fagner também afirmou que nunca pensou em entrar na política, por falta de vocação e que tem o pavio muito curto. "A minha profissão é linda. Ainda, toda a vez que subo no palco e que faço um disco, aprendo alguma coisa. Então, não tenho como trocar, porque não tenho vocação para isso. Eu tenho um pavio muito curto. Então, a minhas broncas, eu fazendo só arte, sou eu que pago. Se eu me meter na política, aí complica as outras pessoas. Então, eu sei que eu não sou uma pessoa indicada para estar na política, porque meu pavio é muito curto".
Ao ser questionado sobre a possibilidade do surgimento de um novo nome na política nacional, Fagner disse que isso pode acontecer, logo que baixar a poeira."Vai surgir alguém pessoas que talvez a gente não esteja nem sabendo que já venha fazendo algum trabalho em algum lugar. Isso não aconteceu por acaso. Mas tem nomes na política ainda atual. Pessoas que ainda tem uma mínima estrada uma militância. Eu não gostaria de citar nomes porque eu posso estar sendo tendencioso. Mas eu acho que esse momento novo dá uma peneirada no que tem aí e que podem surgir pessoas e quadros, enfim, surgir uma nova cara nova na política no Brasil", finaliza.
A entrevista foi concedida ao jornalista Maurício Nogueira, para a Política Real.
C.NEWS7
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