quinta-feira, 20 de junho de 2013

Presidente Dilma Rousseff deixa o Palácio do Planalto

Segurança no Palácio foi reforçada durante as manifestações desta quinta-feira (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Segurança no Palácio foi reforçada durante as manifestações desta quinta-feira


Em meio à exaltação de ânimos de manifestantes que tomam conta das avenidas de Brasília, a presidente Dilma Rousseff deixou o Palácio do Planalto, que é protegido por cerca de 200 homens do Exército. 






A presidente saiu do Planalto enquanto um grupo de manifestantes depredava o Palácio Itamaraty — a área em torno do Planalto, no entanto, segue protegida da multidão.

Dilma se reuniu pela tarde com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A presidente cancelou a viagem programada para esta sexta para Salvador, onde anunciaria o Plano Safra do Semiárido.
Mais cedo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou o Congresso pela garagem, evitando a manifestação. O caminho dá acesso a uma saída próxima ao Palácio do Planalto. "Importante deixar claro que o Parlamento continua aberto ao povo", disse durante a tarde.
Alguns senadores permanecem na Casa e afirmam que só irão embora após o fim da manifestação, como Paulo Paim (PT-RS), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Pedro Taques (PDT-MT). Calheiros classificou a manifestação como "democrática e legítima". "A maior demonstração de humildade que o Parlamento pode dar, como casa do povo, é estabelecer um nova agenda em função das manifestações", disse.


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