quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PMDB coloca candidatura de Eunício como prioritária para manter acordo

Apesar da tentativa de diálogo entre lideranças nacionais do PT e PMDB, a sucessão estadual do Ceará ainda é uma incógnita. Isso gera um “grande nó” para a formação da aliança prioritária firmada entre os dois partidos, com o objetivo de reeleger a presidente Dilma Rousseff em 2014. No jantar de segunda-feira (19), no Palácio do Jaburu, em Brasília, onde participaram o vice-presidente da República, Michel Temer, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, o presidente do PT Nacional, Rui Falcão e o líder do PT na Câmara, José Guimarães, o assunto sucessão estadual foi evitada.
Embora ainda não assumida publicamente, a candidatura do senador Eunício ao Abolição é apontada como certa por seu partido. Na reunião, ele defendeu que o PMDB espera o apoio do PT no Ceará, ressaltando que quer o apoio dos petistas cearenses para sua candidatura, em uma aliança conjunta com José Guimarães, candidato ao Senado.
O apoio do PT, nesse caso, dependerá de quem obtiver a maioria do partido no estado. De um lado está a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, presidente do partido no Ceará, que defende candidatura própria. Já José Guimarães, quer levar o PT local para apoiar Eunício. Em troca, o petista terá a garantia de se candidatar à vaga no Senado pela coligação.
Outro fator determinante para a aliança entre PT e PMDB dependerá da atitude do governador Cid Gomes, que diz não abrir mão do apoio a reeleição de Dilma e que só discutirá eleições no ano quem vem. Eunício ainda conta com a possibilidade formar chapa com o PSB, mas essa definição só será anunciada em janeiro. “Cid nunca disse que não me apoiaria. Só que a gente combinou de só falar sobre isso no ano que vem”, disse o senador.



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