GDF diz não haver previsão de aumento e que vai cortar ponto de grevistas.
A diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) Rosilene Corrêa informou que o sindicato não teve como apresentar nada novo para a categoria, por isso foi votado a permanência da greve. "O governo não nos permitiu apresentar nada de novo para os professores. Então, decidimos manter a greve e pedir que a categoria resista", disse.
A greve dos professores da rede pública do Distrito Federal completa 30 dias nesta terça-feira (10) sem qualquer avanço nas negociações entre governo e docentes. De acordo com estimativas do Sindicato dos Professores (Sinpro), 70% da categoria está parada.
Segundo o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, o reajuste salarial para qualquer categoria éestá descartado por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Não vamos colocar o governo na ilegalidade e superar os limites permitidos por lei", afirmou Lacerda.
Reivindicações
Os professores pedem reestruturação do plano de carreira com isonomia salarial em relação aos demais cargos de nível superior do GDF e reajuste gradual até 2014. Eles também reivindicam a implantação do plano de saúde e contratação dos profissionais aprovados no último concurso da Secretaria de Educação.
O GDF diz ter reajustado o auxílio-alimentação em 55%, elevando o valor para R$ 307. No DF, um professor apenas com graduação tem remuneração inicial de R$ 3.069,08 por 40 horas semanais, somado o salário-base a gratificações.
Se estiver no regime de dedicação exclusiva, o salário inicial, com as gratificações, é de R$ 4.226,47. Se o professor tiver mestrado, a remuneração sobe para R$ 3.572,60 (R$ 4.923,65 em dedicação exclusiva). Com doutorado, o professor ganha R$ 3.732,27 de salário inicial (R$ 5.144,73 em dedicação exclusiva). Os dados se referem ao início de carreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário