Durante muito tempo o alcoolismo foi uma doença associada ao universo masculino. Os casos de homens que acabam dependentes da bebida, destruindo a própria vida e de suas famílias são bastante conhecidas por todos. No entanto, o número de mulheres dependentes de álcool e drogas ilícitas em Fortaleza tem aumentado significativamente, mudando o perfil dos doentes.
De acordo com dados de uma pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 20% das pessoas que procuram tratamento contra o vício nos Centros de Atendimento Psico-social (Caps) são mulheres. Segundo a coordenação do Caps da Regional I, a porcentagem de usuários do sexo feminino deve ser ainda maior do que o registrado, uma vez que as mulheres têm de sofrerem preconceito e por isso não procuram tratamento para lutarem contra o vício. Dependente de álcool desde a adolescência,
Edísia Lima, reconheceu o problema e há quatro anos não ingere bebidas alcoólicas. Ela pede que os pais nunca usem álcool na frente dos filhos, para que as crianças não cresçam achando normal beber constantemente.
Jangadeiro Online
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